A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe.
- Por favor... cativa-me! - disse ela.
- Bem quisera - disse o principezinho - mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. (...)
- Que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente - respondeu a raposa. - Tu te sentarás primeiro longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
2 comentários:
achei melhor dizer q estive aqui... não tão anonimamente assim...
q li
q adorei tantas sutilezas
é leve
beijos, muitos!
"- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa."
Não?
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