quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Bem vinda





Vieste
Na hora exata, com ares de festa
E luas de prata
Vieste
Com encantos, vieste, com beijos silvestres
Colhidos pra mim
Vieste
Com a Natureza, com as mãos camponesas
Plantadas em mim
Vieste
Com a cara e a coragem, com malas, viagens
Pra dentro de mim, meu amor
Vieste
À hora e a tempo, soltando meus barcos
E velas ao vento
Vieste
Me dando alento, me olhando por dentro
Velando por mim
Vieste
De olhos fechados, num dia marcado
Sagrado pra mim
Vieste
Com a cara e a coragem, com malas, viagens
Pra dentro de mim, meu amor.

De que são feitos os dias...


De que são feitos os dias?
de pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.

Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.

De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias,
- do medo que encandeia
todas essas mudanças.

Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces,
e em sinistras alianças...

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Cá estou eu...




Creio que foi o sorriso,

0 sorriso foi quem abriu a porta.

Era um sorriso com muita luz

lá dentro, apetecia

entrar nele, tirar a roupa,

ficar nu dentro daquele sorriso.

Correr, navegar, morrer naquele sorriso.